Publicados no Jornal da
Cidade .NET
O Mais completo de Sergipe
http://www.jornaldacidade.net/2008/index.php
http://2008.jornaldacidade.net/2008/buscar.php
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos...
Textos: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Os links dos artigos: Auto-Hemoterapia, Dr.
Fleming e os antibióticos... , sofreram alterações no jornal:
Jornal da Cidade. Abaixo alguns links atualizados:
artigo 45: http://2008.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=82738
artigo 53: http://2008.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=88449
artigo 50: http://2008.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=86806
Buscas pelos artigos do médico sobre a auto-hemoterapia no link:
http://2008.jornaldacidade.net/2008/buscar.php
-
Também em:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/fleming_antibioticos.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/fleming_antibioticos.htm
http://autohemoterapia.orgfree.com/fleming_antibioticos.htm
(I) Publicada: 03/12/2008
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Recentemente, despertou-me a atenção,
um artigo escrito pelo advogado Clóvis Barbosa (ex-presidente da
OAB de Sergipe), publicado no JORNAL DA CIDADE (16-11-2008, pg.
B-6), intitulado Operação Valquíria. No artigo, o
fato teria acontecido em 1944, na Alemanha e, existe referência
ao marechal Rommel, a raposa do deserto. Por que
raposa do deserto e qual deserto? Em 1942 ou 1943, o
alemão marechal Rommel estava trocando tiros com o britânico
marechal Montgomery nos desertos do norte da África.
Estrategista habilidoso (daí raposa), Rommel, estava levando
vantagem sobre o inimigo, quando, para ajudá-lo, por lá
apareceu o então primeiro-ministro britânico Winston Churchill.
Se for possível, gostaria de saber do Dr. Clóvis Barbosa, em
que ano o Sr. Winston Churchill esteve no norte da África.
Ficaremos bastante agradecidos. O apelo parece-me fazer sentido,
pois no episódio que relataremos abaixo, estiveram envolvidos o
Dr. Fleming, o comandante da RAF e o primeiro-ministro
britânico, durante a II guerra mundial, no norte da África.
O texto a seguir é de autoria do médico carioca Dr. Luiz Moura:
Alexandre Fleming e a descoberta do antibiótico.
Ele foi filho de um jardineiro que chegou a Lorde, porque
jamais um filho de jardineiro tinha chegado a Lorde, graças ao
bendito afogamento de Winston Churchill, que tinha
oito anos de idade quando caiu num poço, enquanto Fleming tinha
dez anos. Alexandre Fleming era filho do jardineiro do pai de
Winston Churchill, que chamava-se Lorde Churchill. Fleming salvou
Winston Churchill, tirando-o do poço. O Lorde Churchill chamou o
pai de Fleming e disse: olha, a vida do meu filho não tem
preço, peça alguma coisa que eu lhe darei, se quiser uma casa
eu lhe darei uma casa. O pai de Fleming disse não, eu não
preciso de casa, eu já nasci aqui, meu pai nasceu aqui, meu avô
é que foi o primeiro que trabalhou aqui. Eu preciso é conseguir
atender um desejo de um filho meu. Eu tenho quatro filhos, três
vão ser operários como eu, não têm interesses, mas o
Alexandre, desde pequenininho ele diz que quer ser médico e quer
ser pesquisador, desde pequeno, e eu não teria a menor
condição de atender ao desejo dele.
Aí disse o Lorde Churchill: então ele será, se tiver
capacidade, ele será, por falta de dinheiro é que não haverá
problema. Então ele se formou em Medicina, o Alexandre. E com a
humildade dele, graças à humildade dele, foi que ele descobriu
a penicilina. Porque Lorde Churchill ofereceu para ele, qualquer
quarto da mansão, nos 100 quartos na mansão dele, e o Alexandre
disse: não eu... - isso foi contado pelo próprio Alexandre no
Hospital do Servidor do Estado em 1951, na Rua Sacadura Cabral
(1) - então Lorde Churchill disse você escolhe um dos 100
quartos. Não, o senhor às vezes enche isso aí de convidados,
fica tudo lotado, basta um lugar debaixo da escada, eram duas
escadas em curva que subiam para o segundo andar, e ele disse,
ali debaixo tem espaço suficiente para montar o laboratório, e
por sorte, aquilo era um lugar muito úmido, e ele fazendo
experiências com placas de cultura, devido à umidade, um fungo
que adora a umidade que é o Penicillium notatum, destruiu uma
daquelas placas de cultura de determinado micróbio, foi
destruído pelo fungo.
Ele como era um pesquisador, em vez de jogar fora com raiva, a
parte estragada, ele quis saber por que tinha havido aquele halo
de destruição, e encontrou esse fungo e descobriu que esse
fungo secretava uma substância.
O fungo era o Penicillium notatum e a substância penicilina.
Então Fleming começou a usar o antibiótico em vacas e
cavalos do jóquei clube de Londres, e em vacas das fazendas das
imediações que estivesse com alguma doença infecciosa,
pneumonia, etc. ele usava.
Até que um dia aparece o comandante da Royal Air Force
(2), que foi buscá-lo para ele aplicar a penicilina em Winston
Churchill, que estava morrendo no norte da África. Winston
Churchill tinha ido dar apoio moral ao marechal Montgomery, o
inglês, que estava levando a pior com o marechal Romell, a
raposa do deserto de Hitler, e ele foi lá para dar apoio e
contraiu uma pneumonia dupla, (3) como não tinha mais recursos,
estava praticamente desenganado. Aí, ele e o comandante da Royal
Air Force, sozinhos, atravessaram por cima da Europa, passando
por zonas ocupadas pelos alemães, mas em grandes altitudes. Eles
poderiam contornar pela Espanha, dando a volta por regiões não
perigosas, mas eles passaram por cima, e ele (Dr. Fleming) chegou
a tempo de aplicar em Winston Churchill a penicilina. Só que
ele, com a simplicidade dele, disse ao comandante da Royall Air
Force: mas logo Winston Churchill vai ser o primeiro ser humano a
receber uma injeção de penicilina? Logo Winston Churchill nosso
primeiro-ministro? O comandante disse: mas é tudo ou nada, o
caso dele está perdido! E assim Dr. Fleming salvou pela segunda
vez a vida de Winston Churchill. A primeira no poço que resultou
nele estudar medicina, e depois salvou no norte da África ao
aplicar-lhe a penicilina.
Agora, aí é que vem o lado importante. Aí Dr. Fleming
diz o seguinte: que as pesquisas dele tinham constatado que os
micróbios, ao longo de dez anos iam criando resistência ao
antibiótico (penicilina), pois tinha constatado que depois os
micróbios perdiam a memória. Se ficasse um tempo sem usar o
antibiótico tal fato não aconteceria. Então aconselhava Dr.
Fleming, todo antibiótico deveria ser usado num prazo máximo de
dez anos, e depois descontinuado se possível, alguns anos, ou se
possível durante dez anos, já que, outros antibióticos iam
surgir.
Porque desde que foi descoberto o mapa da mina, que um fungo
produzira um antibiótico, outros fungos também produziriam
efeito sobre os mesmos micróbios, ou outros tipos de micróbios.
Por isso (pelo fato de tal constatação de Dr. Fleming não ter
sido levada em consideração), é que surgiu essa quantidade
enorme de antibióticos, tudo à base de fungos. Então era só
fazer isso, mas a ganância (4) resultou em usar a penicilina
permanentemente, a não descontinuar, e com isso os micróbios
criaram resistência. E hoje já há até, dizem de brincadeira
os médicos que trabalham em hospital, há até micróbios
residentes, que já até adoram os antibióticos. Já não são
só resistentes... são residentes.
Então essa é que foi a história contada por Alexandre
Fleming, o descobridor da penicilina. E foi a penicilina, foram
os antibióticos que levaram a descontinuar o uso da
Auto-Hemoterapia, quando o normal, o que certo seria era
acrescentar. Somar e não substituir. Por quê? Porque cada um
age de uma forma diferente. Os antibióticos agem impedindo a
reprodução dos micróbios. E o sistema imunológico é que,
aproveitando o enfraquecimento, a pouca quantidade de micróbios,
e sendo ativado o sistema imunológico do ser humano, pelos
próprios micróbios, e dando tempo para isso pelo fato do
antibiótico controlar a reprodução dos micróbios os
macrófagos (5) do corpo humano devoram os micróbios.
Se tivesse continuado, se tivesse usando a Auto-Hemoterapia
junto com os antibióticos, até haveria muito menos casos de
resistência aos antibióticos. Porque não sobrariam cepas
resistentes de micróbios. Que, depois, se reproduzem, em outras
cepas resistentes de micróbios.
Porque muita gente pensa que antibiótico é bactericida.
Não. Antibiótico não mata bactéria, ele só paralisa a
reprodução das bactérias. Quem mata bactéria é nosso sistema
imunológico, é ele quem completa o trabalho do antibiótico. O
antibiótico dá chance de ativar o organismo para vencer a
infecção.
Observação do escriba: O que afirmamos com segurança, é que
na década de 40 do século XX, muitos médicos-cirurgiões, nas
principais cidades brasileiras, usavam a auto-hemoterapia em seus
pacientes, para evitar infecções pós-operatórias. Com o
advento dos antibióticos, tal terapia, infelizmente, começou a
cair em desuso. Por quê?
(1) Rua Sacadura Cabral Rua do centro do Rio de
Janeiro, onde ficava o diário O Jornal, 1º jornal
de propriedade do polêmico jornalista Assis Chateaubriand, que
funcionou durante as décadas de 20, 30, 40, 50 e 60. (Fonte:
livro Chatô o Rei do Brasil, de Fernando Morais, edição 1994,
página 17). (2) Royal Air Force Força Aérea
Real. (3) Pneumonia dupla Processo de condensação
localizado nos dois pulmões, devido a uma reação
inflamatória, infecciosa ou não, primária ou secundária. A
localização mais comum é nos lobos inferiores (Fonte:
Dicionário de Clínica Médica de Dr. Humberto Oliveira
GarboGGini, editora Formar Ltda., edição de 1970, página 1427.
O dicionário é dividido em quatro volumes, com um total de 1876
páginas. (4) Ganância s.f. 1 ânsia
exagerada de ganho. 2 ganho ilícito; usura. Ganancioso
adjetivo e sub. masc. 1 (indivíduo) cheio
de ganância, ambicioso. 2 Que ou quem só visa ao lucro.
Observação do articulista: exemplo, as multinacionais e seus
colaboradores. (5) Macrófagos ou histíócitos,
células do sistema retículo-endotelial, com funções de
englobar partículas e hemácias doentes ou senis (página 1126
do dicionário supra-citado). Bom dia e até um próximo dia.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=20351
(II) Publicada: 06/12/2008
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
O texto a seguir é de autoria do
jornalista J. D. Ratcliff, publicado na revista Seleções do
Readers Digest, em novembro de 1943, páginas 24, 25, 26,
27 e 28.
A magia amarela da penicilina. Aqui se dá notícia
de um novo medicamento que surge, e é possível que constitua
uma das descobertas mais notáveis da ciência médica.
Infelizmente, a penicilina não é por enquanto
acessível ao público em geral. A produção é ainda tão
pequena que as próprias forças armadas não podem dispor da
droga em quantidade suficiente. Vale dizer que aos civis, ainda
por longo tempo, não será permitido adquiri-la. Pedimos aos que
nos lerem que não corram a fazer, sobre o assunto, perguntas aos
seus médicos, ou ao Conselho Nacional de Pesquisas e outras
fontes referidas no artigo.
Um dos episódios mais impressionantes de toda a história
médica é o aparecimento desta nova droga a
penicilina. Há um ano, era ela apenas uma
curiosidade de laboratório, do conhecimento exclusivo de alguns
pesquisadores. Hoje, os cientistas acreditam que tem, na
penicilina, a mais poderosa das armas de que ainda se dispõe no
combate a diversas moléstias, entre as quais a pneumonia, a
blenorragia e o envenenamento do sangue. É tão eficaz quanto à
sulfas no ataque às infecções estreptocócicas; e
não conhece rival na reação contra o estafilococo, o
infeccionador das feridas, tão daninho à vida humana na paz
como na guerra.
Observação do escriba: a história das sulfas, comercialmente,
precede à dos antibióticos. A descoberta das sulfas estão
ligadas às gigantescas fábricas de tintas e produtos químicos,
lideradas pela maior de todas elas, a I. G. Farben Industries,
que antes e durante a II guerra mundial, era considerada o
coração da máquina de guerra da Alemanha nazista. A primeira
sulfa foi patenteada na noite de natal de 1932, e colocada à
disposição do público em 1935. Era a sulfanilamida e que
recebia o nome comercial de Prontosil.
A história da penicilina começa em 1929, (1) quando o Dr.
Alexander Fleming, trabalhando no seu laboratório da
Universidade de Londres, (2) examinava uma lâmina de cultura,
com milhões de bactérias. Sua visão aguda surpreendeu alguma
coisa de estranho uma espécie de pinta verde, cercada por
um fluido claro. Havia um corpo qualquer que estava destruindo as
bactérias! Um bolor, vindo do ar sobre a lâmina, lhes estava
causando a morte súbita, numa escala sem precedentes. Foi assim,
a um golpe de sorte, mas, ao mesmo tempo, de observação
atilada, que surgiu a penicilina. Um bolor é uma forma inferior
da vida vegetal, uma planta primitiva. O que vinha produzindo a
matança, na lâmina de cultura, era o Penicillium notatum,
parente do bolor verde do queijo Roquefort. Alguma substância,
por ele segregada, seria naturalmente o destruidor do micróbio.
O Dr. Fleming isolou o bolor; mas as investigações respectivas
não fizeram qualquer progresso durante dez anos. Porque essa
longa pausa? Não deixará de haver uma explicação. A
quimioterapia, isto é, a cura das doenças pelo uso de agentes
químicos, não despertava, na época, maior interesse. Muita
gente havia lutado à procura de tais projéteis mágicos com que
matar os micróbios, sem que se chegasse a resultados.
Os produtos químicos, porventura postos à prova, matavam, via
de regra antes os doentes que os micróbios. Até que surgiram as
sulfas, para reanimar as hostes. As sulfas fizeram prodígios
contra algumas enfermidades causadas por bactérias, mas
fracassaram no combate a outras.
Urgia encontrar alguma coisa própria para enfrentar as
terríveis infecções de feridas que se verificaram na guerra. O
Dr. Howard Florey, (3) de Oxford, lembrou-se então de Fleming.
Aquele bolor verde era um veneno para as bactérias nas lâminas
de cultura. Não o seria também no corpo humano? Nem Dr. Florey
nem seus colegas tinham a mais leve idéia sobre o assunto. Mas
deliberaram investigar e hoje temos todos a agradecer-lhes
que hajam assim procedido.
Entregaram-se à tarefa, certamente fastidiosa, de fazer
desenvolver o bolor verde em frascos de louça de barro. Quando o
bolor se apresentou sob a forma de um duro tecido esponjoso,
chegou a vez dos químicos. Os químicos chegaram a um pó
amarelo-pardo. As primeiras experiências sobre o pó amarelo
foram feitas em provetas. Apurou-se que bastava uma parte em 160
milhões, para fazer sentir os seus efeitos no sentido de
retardar o desenvolvimento das bactérias! Era deveras
extraordinário, pois se tratava de uma substância, centenas,
milhares de vezes mais poderosa do que as sulfas. O Dr. Florey e
seus auxiliares prepararam um filtro mágico para as suas
vítimas, que eram os estreptococos piogênicos, um infeccionador
comum das feridas.
Aplicaram em 50 ratos dose maciças, mortais, de estreptococo,
separando-os em seguida em dois grupos, cada um de 25. Um dos
grupos recebeu penicilina, o outro, não. Dezessete horas
decorridas, todos os 25 deste último (os que não receberam
penicilina) estavam mortos. Dos 25 do primeiro grupo (os que
receberam penicilina), apenas um morreu. Seguiram-se centenas de
outras experiências com ratos, com resultados absolutamente
favoráveis.
Julgou-se Howard Florey então habilitado a passar do rato para o
homem. No verão de 1941, escolheu os pacientes aos quais
aplicaria a nova droga, a que já se dera o nome de penicilina.
Eram vítimas, quase todos, de impiedosas doenças, e sem
esperança de cura, diante dos tratamentos existentes. Gente, por
conseguinte, que se achava na antecâmara da morte. A estes
doentes, considerados perdidos, ministrou-se, dissolvido em
água, e por meio de injeção na corrente sanguínea, o mágico
pó amarelo. Quase todos eles se salvaram. Tornou-se desde logo
indiscutível que a penicilina era uma arma tremenda contra os
estafilococos.
Havia, porém, no caso, uma grave circunstância desfavorável: a
produção de penicilina era incrivelmente difícil. Os
suprimentos eram tão escassos, que o Dr. Florey tinha que
recuperar a penicilina da urina dos pacientes. Em tais
condições, não passaria a droga de uma veleidade de
pesquisadores. A menos que fosse produzida nas proporções
devidas, nunca transporia francamente as portas dos hospitais. A
Inglaterra, tão assoberbada de dificuldades por todos os lados,
não tinha meios de resolver o problema. Volveu-se então Dr.
Florey para os Estados Unidos. (1) - Na verdade o Dr. Fleming
descobriu a penicilina em 1928, quando estava estudando
estafilococos, em seu laboratório particular na Escócia, na
casa de verão do Lorde Churchill. Só em junho de
1929 é que Dr. Fleming publicou o primeiro relatório sobre a
penicilina. Em vez dos efusivos cumprimentos que ele esperava o
relatório mal despertou a atenção. Dr. Fleming ficou
grandemente desapontado.
(1ª fonte: do livro Triunfos da ciência moderna, de
autoria de Melvin Berger, editora Record, 154 páginas, edição
de 1965 - pg. 17 e 20. 2ª fonte: depoimento do médico Dr. Luiz
Moura. 3ª fonte: almanaque abril, edição de 2008, editora
Abril, 730 páginas página 170, que diz: O Salvador de
Vidas - Em 1928, o bacteriologista escocês Alexander
Fleming (1881-1955) estudava a bactéria Staphylococcus aureus.
Como ele se esquecera de tampar o experimento, o bolor que
crescia na janela dominou a cultura de bactérias. Fleming já
estava para se livrar do material quando notou algo
extraordinário: no prato infectado pelo fungo Penicillium
notatum, as bactérias haviam desaparecido. Além disso, o mesmo
bolor liberava uma substância poderosa, capaz de destruir
micróbios causadores de pragas como pneumonias e sífilis.
Batizado de penicilina, o incrível elixir revolucionou a
medicina. A penicilina ficou conhecida como remédio
milagroso, mas o próprio Fleming já admitia as
limitações da droga, que favorecia o surgimento de bactérias
resistentes. (2) Dr. Fleming estudou e se formou em
medicina na Faculdade de Medicina de Santa Maria que ficava na
cidade de Londres. (fonte: do livro acima citado, página 15).
(3) Em 1938, dois cientistas da Universidade de Oxford,
Harold Florey (nascido em 1898), e Ernest Chain (nascido em
1906), tomaram conhecimento do relatório de Dr. Fleming e
decidiram fazer investigações. (fonte: do livro acima citado,
página 20). Bom dia e até um outro dia.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=20644
(III) Publicada: 11/12/2008
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
No seu laboratório de Peoria, no
Ilinóis, empreendeu o Departamento de Agricultura o ataque de
frente e decisivo. Trataram ali, os pesquisadores de encontrarem
meios e modos de estimular o bolor. Verificaram que o licor que
se obtém saturando de milho a água - aliás, um subproduto da
indústria do amido era uma dieta excelente para conduzir
o bolor a maior produção. O fato é que acabaram conseguindo um
rendimento do pó muitas centenas de vezes maiores do que o
obtido na Inglaterra, transformando desse modo uma curiosidade de
laboratório em alguma coisa passível de utilização comercial.
Três grandes empresas farmacêuticas Merck & Company,
E. R. Squibb & Sons, e Charles A. Pfizer & Company
dispuseram-se a promover o desenvolvimento do bolor, para
extração da droga.
Observação do escriba: Dr. Fleming descobriu a penicilina em
1928, em seu laboratório, que ficava na Escócia. Em 1929, fez
um relatório do seu trabalho e apresentou à comunidade
científica de Londres. Os professores e
cientistas de Londres (pelo amor de Deus leitores,
não confundir com Natal, capital do planeta Brasil), não deram
muita importância ao trabalho e às pesquisas cuidadosas de Dr.
Fleming. Afinal, para os professores e
doutores de Londres, Dr. Fleming não passava de
filho de um humilde jardineiro. Embora decepcionado, o
teimoso Dr. Fleming, continuou suas pesquisas e seus
trabalhos, aplicando a penicilina em cavalos do jóquei clube de
Londres, e em outros animais, nas fazendas próximas do lugar em
que havia se criado, na Escócia. Com a proximidade da 2ª
guerra, os interesses comerciais e os olhos grandes de grandes
corporações farmacêuticas americanas, aumentaram de tamanho.
Ali estava mais uma boa oportunidade de obter lucros em cima de
mais uma guerra, ou seja, em cima da miséria dos outros. E assim
foi, e assim aconteceu! Abaixo, continuamos o artigo do
jornalista J. D. Ratcliff, publicado em novembro de 1943.
Tornava-se, porém, indispensável que os médicos militares
aprendessem a dirigir-lhe o respectivo uso. O emprego da droga
tinha que ser cuidadosamente ensaiado em hospitais civis. Essa
parte da questão ficou a cargo do Comitê de Quimioterapia do
Conselho Nacional de Pesquisas, de que é presidente o Dr.
Chester S. Keefer, diretor do Hospital Evans, de Boston. De modo
geral, o precioso medicamento seria apenas usado em casos nos
quais não restasse a mínima esperança, e, sobretudo para
combater infecções estafilocócicas.
Completou-se agora um ano que as provas tiveram início. Centenas
de pacientes já por elas passaram. No que concerne a
envenenamento de sangue, de origem estafilocócica foram salvos
na média de dois para cada grupo de três. No Hospital Geral
Bushnell, em Brigham, Estado de Utah, aplicou-se a penicilina a
um grupo de soldados, portadores de grandes feridas infeccionadas
que em vão, havia meses, se tinha tentado curar. Ficaram bons em
semanas. Na Clínica Mayo, empregou-se a penicilina em três
casos de blenorragia, para os quais o uso das sulfas se revelara
improfícuo. Dezessete horas apenas depois de iniciado o novo
tratamento, já os pacientes acusavam, segundo exames de
laboratório, a ausência do micróbio.
Como atua a penicilina? Ninguém o sabe ao certo. Todavia, alguns
fatos são claros. Na proveta, a droga não destrói diretamente
as bactérias, mas detém a reprodução. É o que fazem
precisamente as sulfas. Uma vez que a reprodução das bactérias
é retardada ou detida, as células brancas do sangue têm pouca
dificuldade na destruição total dos invasores. (1).
A penicilina tem tido, entretanto, ação rápida,
verdadeiramente dramática, na cura de alguns casos de pneumonia,
que resistiram às sulfas, e muito promete contra a meningite.
Eficaz contra furúnculos, antrazes, e algumas infecções
incômodas da vista, tem sido usada com êxito para debelar a
infecção da cavidade mastóide, e tudo faz crer, será útil
contra a gangrena gasosa, que tanto ameaça aos soldados. Os
suprimentos de penicilina são ainda pequenos. O Exército dos
Estados Unidos reclama uma quantidade muitas vezes, maior que a
que se vem produzindo. Treze empresas farmacêuticas em
aditamento às três primeiras a que nos referimos, se estão
preparando para trazer seu concurso no sentido de que esse pedido
das forças armadas seja o mais possível satisfeito. Por muito
que se aumente a produção, é pouco provável que o medicamento
possa existir à disposição dos civis antes do fim da guerra.
A única esperança de melhoria na situação está na síntese.
Se os químicos pudessem produzir artificialmente a droga. Mas
essa esperança é mais do que remota. A experiência mostra que
a penicilina é um complexo químico difícil, senão,
impossível de ser sintetizado. Como quer que seja, porém, não
há mais dúvida de que ela é uma arma incomparável contra a
morte, e vai figurar definitivamente entre as maiores
realizações de que rezam, através dos tempos os anais das
pesquisas médicas.
(1) No texto, no artigo do jornalista J. D. Ratcliff,
publicado em novembro de 1943 (por conseguinte há 65 anos
atrás), ele é enfático, ao afirmar que a reprodução das
bactérias é retardada ou detida, enquanto as células brancas
do sangue têm facilidade na destruição total dos invasores
(bactérias, acrescentamos nós).
Observação do escriba: passados sessenta e um anos, portanto em
2004, eis que o médico Dr. Luiz Moura, ao lado de sua esposa
Dra. Vera Moura (a mesma tem nível superior em Farmácia), grava
um DVD no qual conta a sua experiência com a Auto-Hemoterapia,
conta a verdadeira história da valiosa pesquisa da penicilina e
do Dr. Fleming (o qual recebeu o título de Sir Alexander
Fleming), e no DVD ele diz o seguinte: os antibióticos não
matam as bactérias, apenas retardam ou detém a reprodução das
bactérias, os antibióticos não são bactericidas, os
antibióticos são bacteriostáticos, quem realmente destrói os
microorganismos é o nosso sistema imunológico, ou seja, as
células brancas do sangue, conhecidas genericamente como
leucócitos, e, principalmente os macrófagos. O uso da
Auto-Hemoterapia estimula o nosso sistema retículo endotelial,
que por sua vez estimula a parte vermelha da medula óssea, que
por sua vez, começa a produzir um número maior de macrófagos
(quatro vezes superior ao normal). Aumentado o número de
macrófagos, tais células brancas, atuam com vigor sobre as
bactérias e outras partículas estranhas ao nosso organismo,
destruindo-as. Enquanto a antibioticoterapia (o uso de
antibiótico ou de antibióticos), retarda ou detém a
multiplicação das bactérias, a auto-hemoterapia (o uso do
próprio sangue), destrói e devora as bactérias.
Muito embora a revista Seleções do Readers Digest faça
parte da chamada literatura leiga, no artigo em
questão, A Magia Amarela da Penicilina, de autoria
do jornalista J. D. Ratcliff, publicado em novembro de 1943,
páginas 24 a 28, a aludida revista dá um testemunho do valor da
imprensa escrita, e deve figurar definitivamente entre os maiores
artigos de que rezam, através dos tempos, os anais da imprensa
escrita. Bom dia e até um próximo dia.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=20929
(IV) Publicada: 20/12/2008
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Como ficou demonstrado em artigos anteriores, o
uso de antibiótico (penicilina) em seres humanos, a nível
comercial e em escala industrial, teve seu início durante a II
Guerra Mundial, provavelmente no início de 1944. Ainda assim, o
seu uso era limitado às forças armadas americanas. Entretanto,
é de se supor que alguns segmentos das tropas
aliadas tivessem tido acesso à droga
milagrosa. Alguns civis foram submetidos ao uso
experimental da penicilina.
Outros civis mais afortunados podem ter feito uso do referido
antibiótico, ou seja, usando dos seus prestígios,
às escondidas, por debaixo do pano, usaram a misteriosa e
milagrosa penicilina, pois, como todos nós já sabemos
ninguém é de ferro. Como costumam dizer, somos
todos feitos de carne e osso.
Então, sem a existência da penicilina, há de se fazer algumas
perguntas: como as pessoas se tratavam dos casos de pneumonia?
Como elas de tratavam das pecaminosas sífilis e blenorragias?
Como eram tratadas as senhoras, portadoras da temida febre
puerperal? Como se curavam as pessoas portadoras de infecções
estafilocócicas, quer fossem localizadas ou generalizadas? Os
militares ou os civis que eram submetidos às mais variados tipos
de cirurgia, como se cuidavam?
É preciso relembrar que antes do advento da penicilina
(antibioticoterapia), já eram usados agentes químicos
(quimioterapia) no combate a certas infecções, com destaque
para os derivados do bismuto, do arsênico e as sulfas, para
citarmos as terapias medicamentosas mais conhecidas antes da II
Guerra Mundial. Porém, tais terapias tinham o seu uso bastante
limitado.
O uso de quimioterápicos matavam, por via de regra, antes os
doentes que os micróbios. O uso de agentes químicos provocava,
em muitos casos, mais malefícios do que benefícios. As
próprias sulfas, bem mais seguras levada ao conhecimento
público em 1935, tinham também as suas limitações.
Observação do escriba: no dia 15 de janeiro de 1935, Gerhard
Johannes Paul Domagk, - médico e bacteriologista alemão -
publicou na revista médica alemã mais famosa da época, a
Deutsche Medizinische Wochenschrift, o artigo
Contribuições à Quimioterapia da Infecção
Bacteriana. No entanto, a sulfa de Gerhard Domagk, o
Prontosil só se tornaria conhecida
internacionalmente, quando o consagrado jornal médico inglês
The Lancet (O Bisturí), descreveu o tratamento
realizado no Hospital Rainha Carlota, em Londres, em 1936,
divulgando o sucesso dos médicos Dr. Leonard Kolebrock e Neave
Kenny ao curar, com sucesso, trinta e cinco mulheres com
infecção pós-parto. (fonte: História da Medicina, Editora
Abril Cultural, edição de 1970, II volume, página 586
são dois volumes, totalizando 650 páginas). Na época, os
cientistas, os médicos, a imprensa e muitos pacientes mais bem
informados tinham conhecimento do valor dos agentes químicos,
todavia também sabiam que em muitos casos, tais produtos
poderiam trazer conseqüências danosas, até mesmo produzir a
morte. A maioria da população de nada sabia. O que os médicos
receitassem, era imediatamente aceito pelos pacientes. Resultado:
o uso de agentes químicos (a quimioterapia), se por um lado
poderiam salvar muitas vidas, por outro, poderiam provocar a
morte. Porém, porém, porém...
Em maio de 1936, um artigo foi publicado no The American
Journal of Surgery (O Jornal Americano de Cirurgia), em sua
página 321, com o título: Autohemotransfusion in
Preventing Postoperative Lung Complications
(Autohemotransfusão e Prevenção das Complicações Pulmonares
Pós=Operatório). O autor do artigo era o Dr. Michael W.
Mettenletter, um médico-cirurgião dos Pós-Graduate Hospital,
de Nova York (Hospital de Pós-Graduação de Nova York). O Dr.
Michael Mettenletter, considerando os excelentes resultados do
processo, como método curativo das pneumonias pós-operatórias
declaradas, tendo sido aconselhado pelo Dr. Vorschutz, resolveu
empregá-lo como profilático em 300 (trezentos) casos de sua
clínica particular e não teve uma só complicação pulmonar. A
não ser pequena área trombótica em um pulmão, cinco dias
após a operação. São de Dr. Michael Mettenletter as seguintes
palavras: as alterações físico-químicas, na totalidade
do sangue e do soro, são tão delicadas e ocorrem tão
rapidamente, que nenhuma comparação pode ser feita entre o
sangue retirado de uma veia e reinjetado intramuscularmente e o
sangue acumulado numa ferida para ser absolvida; estes dois
processos são inteiramente diferentes.
No final de 1937, um jovem e brilhante professor chamado Dr.
Sylvio DÁvila, chefiava a 12ª enfermaria da Santa Casa de
Misericórdia, no Rio de Janeiro. O artigo publicado pelo
cirurgião norte-americano, não passou despercebido aos olhos
atentos e curiosos do professor Sylvio Ávila. Entre os internos
da Santa Casa de Misericórdia, fazia parte do seu quadro o Dr.
Jésse Teixeira, um habilidoso cirurgião. Abordado pelo
professor Dr. Sylvio DÁvila, este, sugeriu-lhe a atenção
para o assunto. Após a leitura atenciosa do artigo, o Dr. Jésse
Teixeira começou as suas observações, seus estudos, seus
trabalhos e suas pesquisas, que se prolongaram durante os anos de
1938 e 1939. Ao mesmo tempo, outros internos fizeram também suas
observações, como os doutorandos Carlos Teixeira (serviço
médico do Dr. Darcy Monteiro 13ª enfermaria da Santa
Casa), o doutorando Oscar de Figueiredo Barreto (serviço médico
do Dr. G. Romano Hospital de Gamboa), e o doutorando
Monteiro de Figueiredo (serviço médico do Dr. Chapôt-Prevost
Hospital de Pronto Socorro), também a cargo do Dr. Darcy
Monteiro. Observação do
escriba: tais informações constam na revista Brasil-Cirúrgico.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=21769
(V) Publicada: 03/01/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Praticamente alheio, talvez até avesso ao que
estava acontecendo, e ao que estava por acontecer no
velho continente europeu, o médico-cirurgião Dr.
Jésse Teixeira, então residindo na pacata cidade do Rio de
Janeiro, compenetrava-se em seus estudos sobre a
autohemotransfusão. Seu local de trabalho era a Santa Casa de
Misericórdia. De 1938 a 1940, o Brasil atravessava o chamado
Estado Novo, sob o comando supremo do Sr. Getúlio
Dornelles Vargas, que, para alguns historiadores, foi apenas mais
um reles ditador, e para outros, um grande estadista. Até os
dias atuais, a polêmica persiste.
Dr. Jésse Teixeira, fez suas experiências em 300 (trezentos)
pacientes, dos quais 150 foram operados e submetidos à
autohemotransfusão. A título de contraprova, um segundo grupo
de 150 pacientes foi submetido aos mesmos tipos de cirurgias,
porém, não foi aplicado a autohemotransfusão. No primeiro
grupo, a taxa de infecção pulmonar foi de 0%, ou seja, nenhum,
absolutamente nenhum caso de infecção foi registrado. No
segundo grupo, a taxa de infecção chegou a 20%, ou seja, 30
pacientes desenvolveram infecção pulmonar.
Eis alguns trechos do trabalho do Dr. Jésse Teixeira: Com
o intuito de contribuir para o estudo das complicações
pulmonares pós-operatórias, principalmente no que se refere à
sua profilaxia, apresentamos aqui o relato de nossas conclusões,
baseadas em 150 casos, dos quais cerca de 60% observados no
hospital de pronto-socorro. A circunstância de ser o hospital de
pronto-socorro estritamente um hospital de urgência, confere, ao
método preventivo que empregamos, segura garantia de eficácia e
utilidade. Foi o éter principalmente responsabilizado
(pelas complicações pulmonares), porque irrita a árvore
brônquica, exagera as secreções e diminui a ação bactericida
das mesmas, além de provocar resfriamento.
Para a profilaxia das complicações pulmonares
pós-operatórias, há, contudo, um recurso que, segundo as
observações do seu autor (Dr. Michael Mettenletter) e as nossas
próprias, ao que parecem únicas em nosso meio, é da mais alta
valia, podendo ser vantajosamente empregado, quer na cirurgia de
urgência, quer nos casos em que o doente pode ser preparado.
Trata-se da autohemotransfusão de 20 cc (ml) logo após a
operação; estando o doente na mesa de cirurgia, retiram-se 20
cc (ml) de sangue de uma veia da prega do cotovelo, que são
imediatamente injetados na nádega. Baseamo-nos em 150
observações das quais, a maioria, pertencentes à cirurgia de
urgência, através dos casos passados pelo Serviço Daniel
de Almeida a cargo do Dr. Jorge Doria, no Hospital de
Pronto Socorro.
O sangue extraído por punção venosa é um sangue
asfíxico (1) que, por curto lapso, se põe em contado com um
corpo estranho (seringa), o que é suficiente para provocar
modificações na sua físico-química e, por isso, injetado no
organismo, atua como se fora uma proteína estranha. De todos é
conhecido o efeito estimulante das proteínas parentais sobre o
sistema simpático (2) e o parassimpático (3), pelo que ocorrem
reações vasomotoras e teciduais em todo o organismo. O sistema
retículo endotelial de Aschoff-Landau (4) também é
poderosamente estimulado pela autohemotransfusão.
(1) sangue asfíxico sangue pobre em oxigênio e
rico em gás carbônico. (fonte: dicionário de
clínica médica do Dr. Humberto de Oliveira Garboggini, página
156).
(2) sistema simpático parte do sistema nervoso
autônomo (ou vegetativo, ou involuntário). Inibe as ações do
sistema nervoso parassimpático. Exemplo: enquanto o sistema
nervoso simpático provoca a constrição dos vasos sanguíneos e
aumenta os batimentos cardíacos, o sistema nervoso
parassimpático provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e
diminui os batimentos cardíacos. No organismo humano, ocorre uma
luta contínua entre os dois sistemas (o simpático
versus o parassimpático).
(3) sistema parassimpático parte do sistema nervoso
autônomo (ou vegetativo, ou involuntário). Inibe as ações do
sistema nervoso simpático. Por conseguinte, suas ações são
exatamente inversas, a ação provocada pelo sistema nervoso
simpático. Isto é, o que o sistema nervoso simpático faz o
sistema nervoso parassimpático desfaz. Num organismo ideal, deve
existir um equilíbrio entre os dois sistemas (o simpático e o
parassimpático). (fontes: 1 Dr. Jésse Teixeira; 2 - Dr.
Olívio Martins; 3 Dr. Luiz Moura; 4 - Dicionário de
Especialidades Farmacêuticas - DEF 2003/04, página 1266,
Editora de Publicações Científicas Ltda. total de 1296
páginas. 5 Medicina e Saúde, Enciclopédia Ilustrada,
Editora Abril Cultural, edição de 1973, páginas 692 a 695. A
enciclopédia é composta de três volumes com um total de 720
páginas).
Observação do escriba: o que deve chamar a atenção dos
leitores, e o que deixou o escriba extremamente impressionado, é
que, já nas décadas de 30 e 40, cientistas e médicos, já
sabiam que a autohemotransfusão, poderia atuar sobre o sistema
nervoso autônomo de uma maneira que beira a perfeição,
evitando uma variedade de doenças que, ainda hoje são tão
comuns, como é o caso, por exemplo, da hipertensão arterial.
Como terapia complementar, a auto-hemoterapia, tem uma ação
preventiva e curativa sobre os casos de hipertensão, quase
perfeita. Então, a auto-hemoterapia foi perfeitamente
escondida da maioria dos médicos, durante décadas. Não
devemos esquecer, nem perder de vista, os bilionários interesses
da indústria farmacêutica, em manter muito bem
escondida a auto-hemoterapia, a ponto de, (e aqui
poderíamos apenas supor), forçar o Conselho Federal
de Medicina a emitir uma resolução, proibindo a prática da
auto-hemoterapia, ou mesmo que seja realizada qualquer pesquisa
científica sobre o assunto, em todo o território nacional. Para
o CFM e para a indústria farmacêutica, a palavra
auto-hemoterapia deve sumir do mapa, sumir da história para
sempre. Por quê? Multidólares!
(4) O sistema retículo endotelial de Aschoff-Landau
tal sistema será descrito com mais detalhes em artigos
posteriores. Também deixou muito impressionado o escriba e deve
chamar muito a atenção dos leitores, para o fato de que, já em
1940, o Dr. Jésse Teixeira ter afirmado que, o Sistema Retículo
Endotelial é poderosamente estimulado pela
autohemotransfusão, ou seja, pela auto-hemoterapia. Depois
de 64 (sessenta e quatro) anos, o médico carioca Dr. Luiz Moura,
através de um DVD divulgado em 2004, repete as palavras do Dr.
Jésse Teixeira e aponta os benefícios da auto-hemoterapia, no
sentido de estimular o Sistema Retículo Endotelial, isto é, o
nosso sistema imunológico, permitindo a prevenção e a cura de
uma enormidade de doenças, algumas delas tidas até como
incuráveis. Exemplos? Depois!
Depois de transcrevermos o que está escrito no livro do Dr.
Olívio Martins, que tem o sugestivo título: O Poder
Curativo do Sangue Menos Remédio e Mais Ciência
9ª edição, 1969, Gráfica Editora Laemmbert S/A
Rua Carlos de Carvalho, 48 - Rio de Janeiro GB
total de 50 páginas.
Vamos falar um pouco mais, sobre o que escreveu o Dr. Jésse
Teixeira, em seu trabalho publicado em 1940: um emplastro
(5) de cantáridas (6), colocado sobre a pele da coxa, determina
a formação de pequena vesícula. Pois bem, se aspiramos o
conteúdo dessa vesícula num tubo em U, e o centrifugarmos,
depois de seco e corado, a contagem diferencial nos revelará uma
incidência de monócitos (7) por volta de 5% (os monócitos são
os representantes no sangue circulante do S.R.E.). Após a
autohemotransfusão, a cifra de monócitos, no conteúdo da
vesícula, se eleva em oito horas para 22% e, após 72 horas,
ainda há 20%, caindo a curva gradualmente para voltar ao normal,
no fim de sete dias. Finalmente, estamos inclinados a
aceitar a eficácia da autohemotransfusão nas complicações da
tuberculose (8), visto com ela parece remediar a fase de
inferioridade ou alergia, que a intervenção cirúrgica desperta
nos tuberculosos. O sangue tem sobre os outros
agentes protéico-terápicos, além das vantagens de comodidade e
economia, a de que a sua absorção se faz mais
prontamente. Para terminar, em vista dos nossos excelentes
resultados, que confirmam amplamente as verificações do Dr.
Michael Mettenletter, podemos fazer nossas as suas palavras:
as complicações pulmonares podem surgir, com qualquer
espécie ou método de anestesia, mas a ausência de
acometimentos pulmonares, em nossa série, prova que a
autohemotransfusão e não o tipo de anestesia, responde pelos
bons resultados.
(5) emplastro na prova do emplastro, é colocada
uma substância suspeita como alérgeno na pele. Dicionário de
Clínica Médica, do Dr. Humberto de Oliveira Garboggini,
edição de 1970, página 578.
(6) cantáridas insetos que transformado em pó é
usado na medicina, e é irritante na pele (fonte: Jornal da
Imprensa, Goiânia, Goiás, edição 654).
(7) monócitos elemento celular de maior tamanho no
sangue; elemento de proteção do organismo (macrófago). O
aumento significa exaltação, estado irritativo do sistema
retículo-endotelial e medula óssea na reação defensiva
(macrófagos do sangue). Dicionário acima citado, página 1212.
(8) Tuberculose infecção ou reação
histológica, formação de tubérculos, pela presença do bacilo
de Koch. Dicionário acima citado, página 1754. Observação do
escriba: naquela época os tuberculosos eram internados em
sanatórios (os pobres e remediados). Os ricos, graças a Deus,
dispunham de clínicas de repouso (incluindo a distante Suíça).
O tratamento era à base de repouso e dieta. A estreptomicina (um
novo antibiótico), específico para tuberculose, só seria
descoberta depois da penicilina.
Boas festas e muita prosperidade em 2009!
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=22648
(VI) Publicada: 10/01/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Faz-se necessário recordar que o
médico-cirurgião norte-americano Dr. Michael W. Mettenletter,
empregou a auto-hemotransfusão em 300 casos de sua clínica
particular, na cidade de Nova York, no período de 1933 a 1935,
obtendo excelentes resultados. No entanto, Dr. Mettenletter não
teve a curiosidade de procurar saber quais as alterações eram
produzidas no Sistema Retículo-Endotelial, ou seja, se a
auto-hemotransfusão produzia alterações nas células brancas
do sangue, mais conhecidas como leucócitos, as células
responsáveis pela defesa do organismo humano. Já o
médico-cirurgião brasileiro Dr. Jésse Teixeira, além de ter
realizado a auto-hemotransfusão em 150 pacientes, teve a
iniciativa de fazer a contagem diferencial dos leucócitos, tendo
constatado o aumento dos monócitos (macrófagos) de 5% para 22%,
em certo número de pacientes. O Dr. Jésse Teixeira, além
disso, constatou também o que acontecia na musculatura dos
coelhos (as cobaias escolhidas). Observou o que ocorria no lugar
em que era aplicado o sangue. Após 5 dias, o sangue injetado na
musculatura dos coelhos desaparecia e voltava à normalidade,
observou ele. Tais experiências foram realizadas durante os anos
de 1938 e 1939.
Finalmente, em março de 1940, Dr. Jésse Teixeira publicou os
resultados de seu longo trabalho, na Revista Brasil Cirúrgico,
tendo com isto, recebido um prêmio da Academia de Medicina e
Cirurgia do Rio de Janeiro. Tendo em vista o valor de suas
experiências e de seu trabalho, a publicação do Dr. Jésse
Teixeira foi traduzida para o francês e o inglês.
Entre as pessoas que leram e se interessaram pela aludida
publicação, encontrava-se o médico
- também cirurgião Dr. Pedro Moura, que era professor da
então famosa Faculdade Nacional de Medicina, que ficava
localizada na Praia Vermelha (Rio de Janeiro). O professor Dr.
Pedro Moura, além de ser chefe de enfermaria da Santa Casa de
Misericórdia do Rio de Janeiro, também realizava suas cirurgias
na Casa de Saúde São José.
Então, a partir de 1943, ele começou a ensinar a prática da
auto-hemoterapia ao seu filho, o calouro de medicina
Luiz Moura. Na época, o jovem estudante contava com apenas 18
anos de idade. Além da prática da auto-hemoterapia, Dr. Pedro
Moura começou a ensinar ao seu filho as primeiras técnicas
cirúrgicas. Assim sendo é que Dr. Luiz Moura se tornaria
também um cirurgião geral. Conforme consta em seu DVD
Auto-Hemoterapia: Contribuição para a Saúde, o Dr.
Luiz Moura afirma não ter havido nenhum problema com a prática
da auto-hemoterapia, além do que, ele constatou ainda, ter
havido uma das menores taxas de infecção hospitalar.
Observação do escriba: conforme pode ser comprovado nos artigos
anteriores, o uso de sulfas e de antibióticos, naquela época,
era inexistente ou incipiente no Brasil. Ainda assim, apenas com
o uso da auto-hemoterapia, o Dr. Pedro Moura obteve na Casa de
Saúde São José uma das menores taxas de infecção hospitalar
pós-operatória, o que não deixa de ser curiosamente intrigante
e bastante instigante.
Em 1949, Dr. Luiz Moura diplomou-se em medicina pela então
Faculdade Nacional de Medicina, na Praia Vermelha. A sua
inscrição no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de
Janeiro tem o número 524.169-0. Dedicou-se ele à cirurgia
geral, tendo começado seus trabalhos na 12ª enfermaria da Santa
Casa de Misericórdia. Em 1950 tornou-se cirurgião do IAPTEC -
Instituto de Aposentadoria e Pensão de Transporte e Carga. Atuou
ativamente como cirurgião até o ano de 1968 - durante 18 anos
-, quando então ingressou no Sistema de Previdência Social, que
havia sido unificado em 1967. (1). Em 1970, foi convidado pelo
governo Médici para ser presidente do antigo INPS (hoje INSS),
cargo que na época tinha importância equivalente ao Ministério
da Saúde. Foi um dos responsáveis pela criação da CEME
Central de Medicamentos. (2).
(1) fonte: Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio
de Janeiro, processo ético profissional nº 1.339/01.
(2) fonte: Guia Mauá Visconde de Mauá RJ
a matéria é de autoria de Arthur W. Porsani, datada de
19 de março de 2002.
Observações do escriba:
1ª - A vida do Dr. Luiz Moura merece um livro. Vida feita de
muito estudo, muito trabalho e muitas perseguições. Quando, por
exemplo, era presidente do antigo INPS Instituto Nacional
de Previdência Social e, foi um dos responsáveis pela
criação da CEME Central de Medicamentos, ao lado de sua
esposa, a farmacêutica Dra. Vera Moura, foi, por duas vezes,
perseguido por desconhecidos, que atentaram contra a vida do
casal. Dr. Luiz Moura faz questão de frisar que só escaparam
com vida devido à agilidade de seu carro um Renault
Gordini fugindo de pesados e antigos Chevrolets negros,
como em cenas de cinema. E isto ocorreu durante o governo do
Presidente General Emílio Garrastazu Médici. A suspeita pelos
atentados recai sobre os grandes laboratórios farmacêuticos,
conforme escreveu o jornalista Arthur W. Porsani, no Guia Mauá.
Tanto que, não concordando com as diversas irregularidades, Dr.
Luiz Moura ficou apenas sete meses à frente do INPS.
2ª - A CEME, Central de Medicamentos, de fato existiu, pois o
escriba lembra-se que, quando atuou como estudante de medicina,
no Projeto Rondon, em fevereiro de 1975, ao lado do então
também estudante José Roberval Nunes, hoje médico na cidade de
Brejo Grande, se prescrevia, na sua maioria, os medicamentos da
CEME.
3ª - Em 1976, tratou com sucesso de uma paciente portadora de
esclerodermia avançada, no hospital Cardoso Fontes. Em 1977, ao
lado das médicas Dra. Ryssia Álvares Florião (dermatologista)
e Dra. Glória de Morais Patello (patologista), devidamente
documentado, concorreram a um prêmio patrocinado pelo
laboratório Roche, no hospital da Aeronáutica, com o tema
originalidade. O caridoso laboratório Roche
arquivou, e muito bem arquivado, o trabalho dos três médicos.
Também pudera! Dr. Luiz Moura foi cutucar o cão com a vara
curta! Logo o laboratório Roche? Logo a toca do leão?
4ª - No ano de 2001, uma médica ignorante, denuncia
o Dr. Luiz Moura pela prática indecorosa da
auto-hemoterapia. Foi aberto o processo ético profissional de
nº 1.339/01. No dia 23 de janeiro de 2002, Dr. Luiz Moura
compareceu ao CREMERJ, perante o conselheiro-instrutor e médico
Dr. Guilherme Eurico Bastos da Cunha, para prestar
esclarecimentos. No dia 11 de janeiro de 2006, na 179ª sessão
plenária do CREMERJ, Dr. Luiz Moura compareceu perante 35
médicos. Acusado de ter infringido os artigos 4º, 5º, 29º,
42º e 124º do Código de Ética Médica, o Dr. Luiz Moura é
absolvido por unanimidade. Os conselheiros votantes foram 21. A
sessão foi presidida pelo médico Dr. Paulo Cesar Geraldes. No
dia 11 de janeiro de 2006 é publicado o acórdão, tendo como
relatora a médica Dra. Kássie Regina Neves Gargnin e como
revisor o médico Dr. Arnaldo Pineschi de Azeredo Coutinho. No
acórdão, é confirmada a absolvição por unanimidade do Dr.
Luiz Moura.
5ª - Em 2004, Dr. Luiz Moura e sua esposa Dra. Vera Moura gravam
o DVD Auto-Hemoterapia: Contribuição para a Saúde,
que começa a circular pelo Brasil. A aceitação crescente da
auto-hemoterapia por parte da população começa a preocupar
as autoridades sanitárias, isto é, começa a
preocupar o bolso das beneficentes
multinacionais da indústria farmacêutica. Os donos
das multinacionais, donos dos multidólares e
donos da verdade dogmática, contratam os
devotados serviços de uma rede de televisão para propagandear
uma farsa.
6ª - Em abril de 2007, num dos programas dominicais, é
denunciada a prática da auto-hemoterapia, praticamente como
sendo criminosa e pecaminosa. Distorcem, através de uma bem
elaborada montagem, as palavras do médico carioca
Dr. Luiz Moura. Aparecem os arautos da verdade e da moralidade. O
presidente do CFM, a presidente do COFEN e o dono da
Anvisa, todos, representando a saúde pública de 180 milhões de
brasileiros, sem nenhuma base científica, quase que afirmam que
a auto-hemoterapia não é coisa de médico, é coisa do
demônio. Pode ser! Mas, será? Os três cientistas
tiveram os seus minutos de glória e de
sucesso. Um deles chegou a chamar a auto-hemoterapia
de hemopicaretagem. O dito cujo aparenta ser um hemoignorante.
Fica a dúvida! Estariam eles recebendo hemodólares? Será? As
multinacionais agradecem penhoradamente! Amém!
7ª Em dezembro de 2007, em sessão fechada à imprensa e
ao público, o CREMERJ, defendendo os interesses do povo
brasileiro, cassa o registro do médico Dr. Luiz Moura, após 57
anos de atividade médica e com 83 anos de idade. Dizem,
entretanto, que não foi por unanimidade. A imprensa do Rio de
Janeiro é quem deve investigar e esclarecer toda a verdade!
8ª Estamos em débito com os leitores em concluir a
biografia de Dr. Fleming, concluir a história
dos antibióticos, comentar e transcrever as partes principais do
livro do médico Dr. Olívio Martins (que nos levará a dois
artigos publicados na revista Seleções do Readers Digest,
da década de 40), analisar o DVD sobre a auto-hemoterapia,
concluir a biografia do Dr. Luiz Moura, analisar o surgimento do
Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina, dos
Conselhos Regionais e de outras entidades médicas, etc., etc.,
etc. Bom dia e até outro dia.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=23253
(VII) Publicada: 24/01/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Recentemente, selecionando e recortando artigos
de jornais, encontrei um que cai quase como uma luva, sobre o
assunto que estamos escrevendo. A reportagem foi publicada no
JORNAL DA CIDADE (SE), no dia 5 de outubro de 2008, na página 6
do caderno Saúde & Comportamento. O entrevistador foi o
jornalista Antônio Marinho, da equipe de O Globo. O entrevistado
é o cientista japonês e médico imunologista, Dr.Toru Abo,
professor da Universidade de Nigata (Japão), autor de 30 livros,
como Revolução imunológica e 200 artigos. Dr. Toru
Abo em outubro próximo passado, participou do I Congresso
Internacional Brasil-Japão de Acupuntura e Eletroacupuntura
Científica, no Rio de Janeiro. Então simpáticas leitoras e
simpáticos leitores! Vamos adiante?
Os principais trechos da entrevista: A mais nova teoria
para explicar o mau funcionamento do corpo diz que a maioria das
doenças ocorre por desajuste do sistema nervoso autônomo,
formado pelo simpático e parassimpático, que têm ações
antagônicas. Por exemplo, se o simpático acelera o coração, o
outro corrige. Para Dr. Toru Abo, o estresse é o principal
responsável pela desordem no corpo. Ele afirma que práticas da
medicina oriental podem ajudar a recuperar a harmonia.
Observação do escriba: no artigo V - publicado neste jornal, no
dia 3 de janeiro de 2009, página B-6 - com o título acima, já
tínhamos escrito que cientistas e médicos, nas décadas de 30 e
40, já sabiam da ação positiva da autohemotransfusão (ou
auto-hemoterapia), sobre o sistema nervoso autônomo (simpático
e parassimpático), e, entre eles, citamos os médicos Dr. Jésse
Teixeira e Dr. Olívio Martins. No livro do médico Dr. Olívio
Martins, O Poder Curativo do Sangue, Menos Remédio e Mais
Ciência, os nomes de outros médicos virão à baila,
tanto brasileiros como estrangeiros. Também dissemos que o
médico Dr. Jésse Teixeira (em seu trabalho publicado em 1940),
afirma que a autohemotransfusão (ou auto-hemoterapia), atua
sobre o Sistema Retículo Endotelial de Aschoff-Landau, pois o
mesmo é poderosamente estimulado pela
autohemotransfusão. Alertamos aos leitores que o Dr. Toru
Abo, em nenhum momento fala sobre autohemotransfusão ou
auto-hemoterapia. No entanto, continuemos as declarações do Dr.
Toru Abo.
Antônio Marinho: Como o estresse afeta o sistema imunológico?
Dr. Toru Abo: Quase todas as células estão sob comando do
sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático). E há
duas formas de reações ao estresse, dependendo do perfil de
cada pessoa: granulócito (1) ou linfócito (2) - (nomes de
leucócitos, células do sistema imunológico). No primeiro
predominam granulócitos. Eles nos defendem contra partículas
grandes, como bactérias. O indivíduo com esta característica
é ativo, dinâmico e agressivo.
Antônio Marinho: E o tipo linfócito?
Dr. Toru Abo: Há predominância de linfócitos (atacam
microorganismos pequenos, como vírus). É o indivíduo mais
calmo, passivo e contemplativo. O estresse aumenta a quantidade
de granulócitos, e isto é benéfico até certo ponto, se durar
pouco tempo. Caso contrário, ocorrerá destruição de tecidos,
pois granulócitos liberam radicais livres em excesso, podendo
dar origem a várias doenças, como úlceras, hipertensão e
câncer. No tipo linfócito o estresse crônico superestimula o
sistema parassimpático e leva à depressão. Poderia causar
alergias, reumatismo, asma, entre outros problemas.
Antônio Marinho: Por que a medicina não cura a maioria das
doenças crônicas?
Dr. Toru Abo: Ela não ataca a raiz da questão e se limita a
aplicar as terapias sintomáticas. Por exemplo, receitando
analgésico no controle da dor, anti-hipertensivos e corticóides
para muitas doenças, apesar de seus efeitos ruins. Claro que a
indústria farmacêutica quer vender seus produtos, mas a
verdadeira razão das doenças crônicas não serem curadas é a
falta de uma visão mais integrada.
Antônio Marinho: O número de casos de alergias, doenças
cardiovasculares e câncer, crescem em todo o mundo. Como
prevenir?
Dr. Toru Abo: A alergia é causada por predominância do sistema
parassimpático, enquanto que doenças cardiovasculares e câncer
são decorrentes da predominância do sistema simpático. Para
prevenir ou retardar esses males, se houver desequilíbrio (entre
o simpático e o parassimpático), tente corrigi-lo.
Antônio Marinho: A acupuntura deve ser associada à medicina
moderna?
Dr. Toru Abo: A combinação de acupuntura com técnicas da
medicina moderna dependerá do tipo de tratamento. As técnicas
da medicina moderna que enfraquecem a capacidade imunológica
podem neutralizar os efeitos da acupuntura.
Antônio Marinho: O futuro da medicina passa pela pesquisa com
células-tronco?
Dr. Toru Abo: Não concordo. Pensar que o ser humano é uma
máquina, cujos componentes podem ser trocados quando não
funcionam direito é uma idéia excessivamente reducionista.
Observações do escriba:
1º Cientistas e médicos japoneses sabem que a acupuntura
pode atuar sobre o sistema nervoso autônomo. Em decorrência
disso, eles devem saber como evitar ou curar uma série de
doenças, sem o uso de drogas ocidentais.
2º O médico Dr. Toru Abo, pelo fato de ser imunologista,
deve saber muito bem da importância das células brancas
(leucócitos), entre os quais os granulócios (1) e os
linfócitos (2), na importantíssima defesa de nosso organismo.
Pelo fato dele ser imunologista, escritor de livro sobre
imunologia, Dr. Toru Abo deve ter amplo conhecimento sobre a
função do Sistema Retículo Endotelial, da glândula timo, dos
gânglios linfáticos, do baço, da medula óssea e naturalmente
sobre os protetores macrófagos. É quase certo que ele deve ter
conhecimento da prática da auto-hemoterapia. Também é quase
certo que ele deve ter tido conhecimento do DVD do Dr. Luiz
Moura, mesmo porque, no referido DVD é abordado o retorno do uso
de ventosas no Japão, inclusive com o auxílio de aspiração no
tratamento de pneumonia. Por que então ele não comentou nada?
As multinacionais, como o próprio nome já diz, atuam em todas
as nações, inclusive no Japão! É preciso dizer mais?
3º Dr. Toru Abo afirmou em sua entrevista ao jornalista
Antônio Marinho, que os cientistas japoneses acreditam que a
acupuntura e a eletroacupuntura regulam o equilíbrio entre os
dois segmentos do sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático).
4º Por outro lado, os médicos Dr. Jésse Teixeira, Dr.
Olívio Martins e Dr. Luiz Moura afirmam que a auto-hemoterapia
também regula o sistema nervoso autônomo, trazendo benefícios
para a nossa saúde. Sendo assim, entre as terapias que podem
atuar no sistema nervoso autônomo, dispomos: da acupuntura, da
eletroacupuntura, da auto-hemoterapia, da homeopatia e da
alopatia (drogas, remédios, fármacos, multinacionais, etc.). É
possível que tenhamos deixado de mencionar outros recursos
terapêuticos. Todavia, por enquanto, focalizemos nosso
microscópio óptico nessas terapias, conquanto, exceto a
auto-hemoterapia e a eletroacupuntura, as demais já são do
conhecimento público. Pensado no seu bolso, no meu bolso, no
nosso bolso, qual a terapia mais barata, a de menor custo? E,
pensando na sua saúde, na minha saúde, na nossa saúde, qual a
terapia mais eficaz e menos nociva? Pois é, simpáticos leitores
e muito simpáticas leitoras. É só pensar e escolher,
conscientemente, livremente e por que não dizer, o tão em voga,
democraticamente...
5º (1) granulócitos são leucócitos que
fazem parte do grupo dos neutrófilos, dos basófilos e dos
eosinófilos. Tais células apresentam grânulos no citoplasma.
(fonte: livro Biologia Hoje, dos pofessores Sérgio Linhares e
Fernando Gewandsznajder, edição 14ª, ano de 2004, 400
páginas, Editora Ática, página 312). (1) granulócito:
ou polinuclear, glóbulo branco, com granulações: neutrófilo,
basófilo, eosinófilo. Originário da medula óssea. (fonte:
Dicionário de Clínica Médica, do Dr. Humberto de Oliveira
Garboggini, edição de 1970, página 814). Continuaremos em
outro dia! Muito bom dia!
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=24465
(VIII) Publicada: 31/01/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
6º (2) linfócitos são
leucócitos, que fazem parte do grupo dos agranulócitos. Tais
células não apresentam grânulos no citoplasma. Existem dois
tipos de agranulócitos os linfócitos e os monócitos.
(fonte: página 312 do livro citado na parte VII deste artigo).
(2) linfócito: ou linfoleucócito, glóbulo branco,
elemento celular do sangue formado nas glândulas linfáticas e
no baço (células linfóides). Elemento do Sistema Retículo
Endotelial (imunitário ou defensivo).
Orientação e educação pelo timo. (fonte: página 1089 do
dicionário mencionado). A menção do livro Biologia
Hoje como fonte de pesquisa, não foi casual. Nesse livro,
encontramos uma pergunta (de vestibular questões
discursivas), sobre autohemotransfusão ou auto-hemoterapia, que
certamente irá produzir mais polêmica entre os pesquisadores,
biólogos, médicos e outros profissionais de saúde. Pode
acontecer de a Editora Ática voltar atrás e decidir dar o dito
pelo não dito. Alerte-se para o fato de que a publicação do
livro é recente (2004). Sendo assim, a resolução do CFM
poderá perder seu valor. O que podemos adiantar, é que a
pergunta contida no livro, fortalece ainda mais as palavras do
Dr. Luiz Moura, sobre os incríveis benefícios da
auto-hemoterapia, em que pese estar proibida.
7º O cientista japonês, professor e médico imunologista
Dr. Toru Abo, não concorda que o futuro da medicina esteja nas
mãos das pesquisas com células-tronco (o jornalista e o médico
devem estar se referindo a células-tronco embrionárias
humanas). Por quê? No entanto, a grande mídia festejou a
permissão das pesquisas com células-tronco embrionárias, após
a aprovação pelo Supremo Tribunal Federal, com relatório
favorável do eminente jurista sergipano Dr. Carlos Ayres Britto.
O Conselho Federal de Medicina também aprovou e comemorou as
pesquisas com células-tronco embrionárias, conforme consta na
capa e nas páginas 2 e 3 do jornal do CFM de maio e junho de
2008 nº 171. Por quê?
8º - Os pacientes leitores devem estar se perguntando se, para o
escriba, a minha vida é só falar de auto-hemoterapia, Dr.
Fleming, e dos antibióticos. Gostaria que fosse, mas, felizmente
não é. Fazemos questão de lembrar a todos, que durante o
século passado (século XX), três grandes projetos mudaram o
destino dos povos e das nações. Foram eles: o Projeto
Manhattan, o Projeto Apolo e o Projeto Genoma, este último nos
interessando mais de perto. O Projeto Manhattan levou a
fabricação das duas bombas atômicas, por parte dos EUA, que
foram despejadas em duas cidades japonesas em 1945. O médico Dr.
Toru Abo deve saber disso. O principal subproduto
pacífico é a energia nuclear. O Projeto Apolo
permitiu que astronautas norte-americanos pisassem na lua. De lá
eles trouxeram oxigênio, água, alimentos, mais petróleo, mais
dinheiro, mais saúde e muita paz (para todos). Como principais
subprodutos, forneceram satélites de comunicação e de
espionagem, além dos satélites que guiaram as
pacíficas bombas cirúrgicas e genocidas utilizadas
no Iraque (por enquanto). O terceiro, o Projeto Genoma, ninguém
sabe com exatidão os benefícios que nos proporciona
ou proporcionará.
9º - Como perguntar não ofende a ninguém, lá vai! Os
ministros do STF são brilhantes juristas, senão não teriam
alcançado os importantíssimos cargos naquela Corte Suprema.
Entretanto, do ponto de vista estritamente médico-científico,
será que eles têm o necessário conhecimento, a ponto de
levá-los a tomar uma decisão dessa magnitude, tão vital para
todos os brasileiros? Tudo bem! Ótimo!
10º As pesquisas com células-tronco embrionárias
humanas fazem parte do Projeto Genoma. O jornal do CFM é uma
publicação oficial da classe médica. Por conseguinte, torna-se
importante transcrever alguns trechos, visto que, o Conselho
Federal de Medicina é a Corte Suprema dos Médicos
e, em decorrência de suas resoluções, incide sobre o nosso
comportamento (dos médicos) e, por tabela,
indiretamente, sobre a saúde da população.
11º Capa do jornal do CFM Decisão do STF coloca o
Brasil na vanguarda das pesquisas.
12º Página 2 Justiça Com decisão sobre
células-tronco, STF coloca o Brasil na vanguarda das pesquisas
(a manchete). O plenário do Supremo Tribunal Federal
decidiu que as pesquisas com células-tronco embrionárias não
ferem a Constituição. Na sessão do dia 29 de maio de 2008, em
julgamento que marcou a história do progresso da ciência no
Brasil, os ministros do STF julgaram improcedente a Ação Direta
de Inconstitucionalidade (Adin).
13º Páginas 2 e 3 O artigo permite, para
fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco
embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por
fertilização in vitro. O STF julgou o artigo
constitucional... Por maioria apertada de votos (6x5), os
ministros julgaram improcedente a ação. Seis ministros votaram
pela constitucionalidade do tema: Carlos Ayres Britto, relator da
matéria, Ellen Grace, Carmen Lúcia Antunes Rocha, Joaquim
Barbosa, Marco Aurélio e Celso de Melo. Já os ministros Cezar
Peluso, Gilmar Mendes, Carlos Alberto Menezes Direito, Ricardo
Lewandowski e Eros Grau também declararam a constitucionalidade
da lei, mas com algumas ressalvas às pesquisas... Com a
decisão, o Brasil é o primeiro país da América Latina a
permitir as pesquisas com células-tronco e, no mundo o 26º.
13ª Página 3 Após o julgamento, manifestações
contra e a favor da decisão... Pesquisadores e deficientes
físicos comemoraram o resultado da decisão. A presidente da
Sociedade Brasileira de Bioética, Marlene Braz, declarou que o
julgamento concretiza a laicicidade do Estado, apesar de
alguns ministros do Supremo serem altamente influenciados pela
religião. Vivemos em um Estado democrático, com respeito à
liberdade de escolha... A decisão foi comemorada pelo
Conselho Federal de Medicina. De acordo com o 1º vice-presidente
do CFM, Roberto Luiz dÁvila, essa era a expectativa dos
médicos brasileiros... O CFM sempre esperou essa posição
de vanguarda do Supremo. Aplaudimos a decisão do STF,
afirmou... O 2º secretário e editor da revista
Bioética, Clóvis Francisco Constantino,
cumprimentou o STF pela decisão, afirmando que o início
das pesquisas pode beneficiar a humanidade... Essa
apreciação ficará a cargo da Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa (Conep), vinculada ao Conselho Nacional de Saúde...
Nem a matéria, nem as quatro fotografias, curiosa e
intrigantemente, não têm autor nem têm fotógrafo
responsável???
14º Quanto custou o Projeto da bombinha atômica que
caiu no Japão? Quando custou o Projeto do
passeiozinho à lua? Quanto já custou, quanto está custando e
quanto custará o Projeto embrionariozinho? Quem é que os
leitores pensam que está por trás disso tudo? Os pobres e
remediados? Os deficientes?... Eles colocaram na página 2 uma
enorme foto na qual aparecem dois deficientes. Um deles com os
punhos levantados como que a comemorar a vitória. Mas, vitória
de quem mesmo? De quem?
15º - Se o CFM realmente fosse preocupado com deficientes
fiscos, o rico conselho, a partir da década de 60, teria apoiado
a luta contra a poliomielite. Mesmo com a criação
dos Dias Nacionais de Vacinação em todo o Brasil a partir de
1980, contando com a presença do cientista e médico Dr. Albert
Bruce Sabin (já falecido e que foi casado com uma brasileira),
não há notícias da participação do CFM na luta contra a
paralisia infantil! Agora o CFM aplaude embriões? Na luta a
favor da erradicação da varíola, não existem registros da
participação do CFM. Esses elogios pela aprovação de
pesquisas, e supostas terapias, com células-tronco embrionárias
humanas, não parecem estranhos aos olhos dos leitores? Tal
descaso me faz recordar o Dr. Luiz Moura, a criação da CEME na
década de 70, e a sua posterior destruição. Quem destruiu a
Central de Medicamentos? Em tal episódio, por
enquanto não há notícias da presença do CFM.
16º Dois pesos e duas medidas Assim sendo,
solicitamos encarecidamente aos senhores ministros do STF, que
num futuro próximo, estudem, pesquisem, questionem e aprovem a
prática da auto-hemoterapia no Brasil. Pesquisa com
células-tronco embrionárias humanas pode! Pesquisas com a
Auto-Hemoterapia não pode! Os leitores podem estar se
perguntando: e o que é mesmo o Projeto Genoma? Nem o escriba
sabe direito... Sobre auto-hemoterapia, Dr. Fleming e
antibióticos continuo me endireitando... Rede BBB rima com bobo!
CFM rima com PFL! Multinacionais rimam com satanás!
Auto-Hemoterapia rima com sabedoria! Bom dia e até outro belo
dia!
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=24959
(IX) Publicada: 14/02/2009
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Naquele distante dia de 7 de agosto de 1942,
vinha ao mundo, ao planeta terra, uma criança, a quem os pais
dariam o nome de Caetano. E, no longínquo dia 18 de junho de
1946, era a vez de dar o ar de sua graça, outra criança, que
seria chamada de Maria Bethânia, nome este que fora uma escolha,
um pedido, uma sugestão, feita aos pais, por parte do pequeno
Caetano, que na época contava com apenas 4 anos de idade. O nome
escolhido foi por causa de uma música do cantor
Nelson Gonçalves.
Aproximadamente três décadas depois, essas duas crianças se
tornariam muito famosas em todo o Brasil, inclusive no exterior.
As armas que eles utilizariam para ganhar tal
notoriedade foi o talento musical, o inexplicável talento que os
músicos possuem, e que a ciência, por mais que procure explicar
não consegue. O mundo misterioso e harmonioso da música popular
brasileira.
Da mesma forma que a religião, música também não se discute
muito. Religião e música, nós livremente escolhemos. Só nós
podemos escolher aquela que nos agrada mais. No entanto, gosto
musical... Recomendamos aos leitores, a darem uma lida com
a devida permissão deste jornal no artigo escrito pela
jornalista Cássia Santana, no Jornal do Dia, datado de 27 de
janeiro de 2009, página 03, do qual roubamos uma
parte:... a cada ano arrasta multidões, num prospecto que nos
remete ao passado, com a vivência do presente e semeando o
futuro... O título do artigo é Debutantes no
Pré-Caju. Já a ciência... Bendita ciência...
Para a história da música popular brasileira, para a história
do Brasil, e para a história da humanidade, o nascimento
daquelas duas crianças é tão importante que, para se ter um
pequeno exemplo, 66 anos depois eles aparecem na revista das
celebridades chamada Contigo! (editora Abril, edição nº 1.736,
páginas 84 e 85 e edição 1.739, páginas 92 e 93). A
cantora saiu de Santo Amaro da Purificação aos 17 anos para
substituir Nara Leão, que a indicou para a tarefa em um show no
Teatro Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, e
mantém-se até hoje como uma das principais vozes do Brasil e do
mundo. O nome dela é Maria Bethânia Vianna Telles
Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia (hoje com 62 anos de
idade). O nome foi escolhido pelo irmão, inspirado numa canção
interpretada por Nelson Gonçalves. O nome do irmão é
Caetano Emanuel Viana Telles Veloso, mais conhecido como Caetano
Veloso (hoje com 66 anos de idade).
A revista Contigo, de 25 de dezembro de 2008, curiosamente, trás
na página 71 a fotografia do Sr. João Doria conversando com Dom
Fernando Figueiredo e com o padre Marcelo Rossi (este também
cantor). Eis a música e a religião de mãos dadas! Já nas
páginas 84 e 85, encontramos: Mulheres relevantes Para
comemorar seu aniversário, Contigo faz uma homenagem às
mulheres que iluminaram a vida do país. (a revista Contigo fez
45 anos de existência). Aparece então uma série de fotos, com
diferentes idades, da compositora e cantora Maria Bethânia. Diz
a revista: Maria Bethânia tinha 17 anos quando saiu da Bahia
acompanhada pelo irmão que a batizou (Caetano
Veloso). Sim, era essa a condição que os pais, seu Zeca e dona
Canô (hoje com 101 anos de idade), impuseram para que a garota
fosse para o Sul maravilha. Continua a revista:
no livro Verdade Tropical, Caetano Veloso conta que foi ela
(Maria Bethânia) que o alertou a prestar mais atenção em
Roberto Carlos (o cantor) e na jovem guarda. E coube a ele
(Caetano Veloso) a escolha do nome Maria Bethânia, retirado da
composição do pernambucano Capiba, entoada por Nelson
Gonçalves: Maria Bethânia / tu és para mim a senhora do
engenho, / em sonhos te vejo, Maria Bethânia, / és tudo que eu
tenho. Betânia é também o lugar onde Jesus costumava
pregar, próximo a Jerusalém. São oito irmãos ao todo, dois
adotados.
A adolescente Bethânia começou a freqüentar com ele (Caetano
Veloso) rodas intelectuais, artísticas e musicais. Sua estréia
foi na peça Boca de Ouro de Nelson Rodrigues. Ela cantava no
escuro e sem acompanhamento a música Na Cadência do Samba (de
Ataulfo Alves), antes de os atores entrarem em cena. O
culto à voz de Bethânia cresceu entre os artistas e boêmios de
Salvador, revela Caetano Veloso em Verdade Tropical.
Ligação com o divino esta geminiana tem de sobra. Foi criada no
catolicismo, por obra e graça de sua mãe; mas foi apresentada
ao candomblé por Vinicius de Morais (o poeta). Maria Bethânia
não frequenta eventos, restaurantes.
Prefere o aconchego do lar. Não faltam especulações sobre sua
vida amorosa. É, sim, movida a paixão, que derrama sobre todos
nós com sua arte. E isso basta. (conclui a reportagem da
jornalista Rosângela Espinossi). A reportagem completa
encontra-se na revista Contigo, edição nº 1.736, nas páginas
84 e 85.
Já na Contigo, edição nº 1.739, às páginas 92 e 93
encontramos: Dona Canô Salve a rainha de Santo Amaro!
Em festa que acontece há mais de 50 anos, a matriarca é
coroada e reúne os filhos Caetano e Bethânia. A reportagem é
da jornalista Danile Rebouças e as fotos de Lunaé Parracho. Na
matéria podemos observar quatro fotos. Numa delas Dona Canô
aparece entre os dois filhos famosos: Caetano Veloso e Maria
Bethânia. Em outra, Dona Canô e o neto Tom (11 anos de idade)
filho mais novo de Caetano Veloso. Um trecho da reportagem:
Rodrigo Velloso (73 anos de idade), responsável pela
organização da festa, explicou que a idéia do evento começou
com uma homenagem ao casamento dos pais, que na época
comemoravam bodas de prata.
Eles subiram ao altar na manhã seguinte ao Dia de Reis.
Acabou virando tradição. Após o desfile, a família
Velloso curtiu o show da cantora Sandra Simões.
Os leitores devem estar se perguntando: e o que eu tenho a ver
com a revista Contigo! Meu amigo, não é contigo, é comigo!
Mas, pode ser comigo, contigo, consigo, conosco e até
convosco. Depende da posição do microscópio
óptico. Os leitores mais exigentes podem perguntar: e o que isto
tem a ver com a proibida auto-hemoterapia? Ótimo! Pois muito
bem! Fiz então uma longa viagem... Como sempre fui
forte das finanças, forte de dinheiro e
muito forte de dólares principalmente de
multidólares - viajei, peguei uma carona na internet... Quem
não tem cão caça com gato, dizem.
Acontece que, a não ser que surjam provas em contrário, o
médico Dr. Olívio Martins é filho de Santo Amaro da
Purificação, que hoje recebe o nome de Santo Amaro, município
que faz fronteira entre outros com Feira de
Santana, a terra natal do conhecidíssimo radialista Douglas
Magalhães. Então, ficamos sabendo que ele (Dr. Olívio), nasceu
na mesma terra dos talentosos e famosos cantores, Caetano Veloso
e Maria Bethânia. Dr. Olívio Martins é autor de vários
trabalhos, entre eles o livro O Poder Curativo do Sangue
Menos Remédio e Mais Ciência, cuja 1ª edição
remonta à década de 1940.
Em outubro de 2007, o médico sergipano Dr. Cleomenes da Silva
Araújo, na época trabalhava no hospital de Santa Luzia, no
município de Barra dos Coqueiros (SE). Despertado pelo tema da
auto-hemoterapia e movido pela sua habitual curiosidade,
localizou o livro do médico baiano, leu atenciosamente e,
posteriormente emprestou-me a 9ª edição (de 1969) para que eu
pudesse tirar uma cópia. Foi o que eu fiz. Dr. Cleomenes
praticamente não fez nenhum comentário sobre o conteúdo, nem
me revelou aonde tinha conseguido o livro do médico Olívio
Martins. Assim, até hoje, continuo sem saber quem é o
misterioso proprietário do proibido livro.
Dr. Cleomenes da Silva Araújo é formado em medicina pela
Universidade Federal de Sergipe (UFS), turma de 1969,
coincidentemente o ano da publicação do livro de Dr. Olívio
Martins (9ª edição). Apresentamos os colegas de formatura de
Dr. Cleomenes da Silva Araújo (formandos de 1969): Dr. Byron
Emanoel de Oliveira Ramos, Dr. Geraldo Moreira Melo, Dr. Hélio
Araújo Oliveira, Dr. José Mendonça Gonçalves de Oliveira, Dr.
Manoel José Leal, Dr. Marcos Aurélio Prado Dias, Dra. Maria
Janete Sá Figueiredo, Dra. Marília Souza de Oliveira, Dra.
Marinice Martins Ferreira e Dra. Wilma Gonçalves Melo Viana.
Foram ao todo 11 formandos. Foi homenageada a Sra. Gilka de
Almeida Pinho (secretária).
Tais informações podem ser encontradas na página 35, do livro
de autoria do eminente cardiologista sergipano, Dr. Henrique
Batista e Silva, Curso de Medicina Memória Fotográfica
(1966 2003) impresso na Sercore Artes Gráficas
Ltda., edição de 2004, total de 155 páginas. Fico a imaginar a
trabalheira que o Dr. Henrique teve para elaborar o referido
livro.
Importantíssimo do ponto de vista memorialístico. Nos faz dar
uma viagem ao passado. Infelizmente não é uma viagem muito
agradável como a de trem, pois, as multinacionais da indústria
automobilística ajudaram a destruir as ferrovias brasileiras, da
mesma forma que as multinacionais da indústria farmacêutica
impediram e continuam a impedir a prática da auto-hemoterapia.
Todavia, ao autor, faço as seguintes sugestões: 1ª o
livro merece uma segunda edição. 2ª na nova edição as
fotos (ou fotografias) devem ser melhoradas. 3ª a nova
edição deve abranger o período de 1966 a 2009. 4ª a
nova edição deverá ser vendida por um preço simbólico se for
direcionada à classe médica. 5ª - se for também direcionada
ao público em geral o preço deverá ser um pouco maior. 6ª -
todavia, se a nova edição for vendida a qualquer político do
então PFL, multiplicar o preço por 1.000 e, se for vendida a
qualquer executivo de multinacional ou banqueiro internacional,
multiplicar o preço por 100.000.
O baiano Olívio Martins, antes de ser médico, conseguiu o
título de Farmacêutico-Químico, pela Faculdade de Medicina e
Farmácia da Bahia em 1923. Durante o ano de 1937, e durante os
anos de 1942 e 1943, Dr. Olívio Martins foi Diretor-Médico do
Hospital Nossa Senhora das Vitórias (Santo Amaro Bahia).
Pelo ano de formatura em Farmácia e Química (1923), é de se
supor que o mesmo tenha nascido no início do século passado
(século XX). O que devemos adiantar aos leitores é que - consta
no livro do médico Olívio Martins - a prática de retirar
sangue da veia de uma pessoa, e aplicá-lo logo após, no
músculo da mesma pessoa, ele chama a isso de Vacina do
Sangue ao invés de hemo-picaretagem.
Continuaremos outro dia. Bom dia!
LINK: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia.php?id=26129
Para continuar lendo mais textos do Dr. Jorge
Martins Cardoso (Médico),
acesse o Jornal da Cidade .NET (O Mais completo de Sergipe)
http://www.jornaldacidade.net/2008/index.php
http://2008.jornaldacidade.net/2008/buscar.php
e digite na busca do site: Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming
Médico: alegrias e tristezas...
Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico)
Um médico, alegremente, convidou-me a escrever
alguma coisa sobre o Dia do Médico. Deixei de lado as
preocupações, e com muita alegria, o escriba, que por
"acaso" é médico, aceitou o convite. Comentei com o
médico "desafiante" que o título seria o que está
escrito acima, e que o médico "desafiado", diante do
atual quadro da saúde em Sergipe e no Brasil, iria escrever
pouco sobre alegrias, e escrever mais da outra palavra que consta
no título. O médico que me fez o convite, sorrindo pois
estava alegre pediu-me moderação. Fiquei matutando.
Conversei com os botões brancos, da minha única e solitária
camisa branca. O médico "convidado" decidiu
alegremente "inverter" os papéis. A tônica e o
tônico do texto seriam alegria, alegrias e muitas alegrias. Que
a outra palavra adversária fosse para os quintos dos infernos,
ou outro local parecido.
A primeira alegria surge quando recordo do início do curso na
Faculdade de Ciências Médicas da UFS, no remoto ano de 1972.
Tinha então saudáveis e alegres 21 anos de idade. Uma segunda
alegria vem das recordações, - e elas são muitas - dos longos
seis anos em que convivi com 33 colegas de turma. A terceira
alegria ocorreu em 1977, quando todos nós conseguimos o canudo
de "doutores em medicina". Afinal, estávamos todos
contentes porque a partir de então éramos médicos. Muitas
alegrias para todos os lados e para todos os gostos.
Outras alegrias procedem das lembranças dos nossos professores,
todos eles médicos, tais como: Dr. Airton Teles Barreto, Dr.
Antônio Garcia Filho, Dr. Fernando Sampaio, Dr. Hercílio Cruz,
Dr. João Cardoso do Nascimento Júnior, Dr. João Gilvan Rocha,
Dr. José Leite Primo, Dr. José Machado de Souza, Dr. José
Maria Rodrigues, Dr. Júlio Flávio Prado, Dr. Lauro Augusto do
Prado Maia, Dr. Lourival Bonfim, Dr. Lucilo da Costa Pinto, Dr.
Nestor Piva, Dr. Osvaldo da Cruz Leite, Dr. Oswaldo de Souza, Dr.
Paulo Freire de Carvalho, Dr. Tarcísio Carneiro Leão e Dr.
Walter Cardoso, estes de saudosa memória. E ainda: Dr. Albino
Figueiredo Melo, Dr. Alexandre Gomes de Menezes Neto, Dr.
Antônio Leite Cruz, Dr. Cleovansóstenes Pereira de Aguiar, Dr.
Dalmo Machado, Dr. Delso Bringel Calheiros, Dr. Eduardo Garcia,
Dr. Fedro Portugal, Dr. Geraldo Moreira Melo, Dr. Gilton Machado
Rezende, Dr. Hugo Bezerra Gurgel, Dr. Hyder Bezerra Gurgel, Dra.
Ilma Fontes, Dr. José Abud, Dr. José Fernandes Macedo, Dr.
José Augusto Soares Barreto, Dr. Lauro de Britto Porto, Dr.
Marcos Teles de Melo, Dr. Raimundo Almeida, Dr. Raimundo
Mendonça de Araújo, Dr. Raulino Galrão e Dra. Zulmira Freire
Rezende. Estes, ainda vivos, e espero que gozando de boa saúde.
Pode ser que eu tenha esquecido o nome de algum dos nossos
professores de nossa turma (1972-1977). Se esqueci ou cometi
algum engano, peço mil desculpas. É com alegria que recordo
deles, com maior ou menor intensidade.
Foi com estes médicos-professores que alegremente aprendi
medicina. Aprendi "alguma coisa", é bem verdade. Não
por culpa dos professores, mas sim por culpa única e exclusiva
do aluno. Tento explicar. A maioria dos professores falava em bom
português. Eu cismava que era latim. Outros citavam algumas
palavras em inglês. Eu achava que era russo. Já outros
sapecavam alguns termos em francês. Eu, o aluno, cismava que era
alemão. Se falavam algo em espanhol, eu entendia como sendo
italiano. Era uma confusão dos diabos na minha cabeça.
Lingüística é uma praga! E o que é mais curioso, eu mal sei
falar português! Geralmente as aulas transcorriam num clima
ameno. Os alunos eram respeitosos com os professores, porém
havia os nossos momentos de pura diversão. Tempos bons, tempos
felizes.
Também é com alegria que recordo os quatros anos em que
trabalhei no Hospital de Riachuelo, ao lado dos médicos Dr.
Cleovansóstenes Pereira Aguiar, Dr. Hélio Luna, Dr. José
Lealdo Lima e Dr. Francisco Rollemberg. Do Instituto Médico
Legal (IML), no qual trabalhei aproximadamente 16 anos, trago
boas recordações dos médicos Dr. Evenor de Sena e Silva e Dr.
Jorge Carvalho Mendonça. Da Secretaria de Estado da
Administração Perícia Médica do Estado -, local em que
trabalhei por dois anos, também tenho boas lembranças. Também
trabalhei em Divina Pastora e Santa Rosa de Lima. Em Aracaju,
durante 10 anos trabalhei em um consultório do C. M. O. na
Praça Tobias Barreto, de nossa propriedade, hoje transformado
num centro de documentação e pesquisa. Sempre de bem com a
vida.
O que me trouxe alegrias, muitas alegrias mesmo, foi ter trabalho
na luta contra a poliomielite a partir de 1981, ao lado do
saudoso médico Dr. José Machado de Souza, além dos médicos
Dr. José Sousa Vilanova, Dr. Sérgio Vasconcelos Garcez, Dra.
Fátima Medeiros, Dr. Hélio Araújo de Oliveira, Dr. Josias
Passos, Dr. Ivaldo Santa Rita, entre outros, além do também
saudoso médico Dr. Jussuê Batista Moreno (da FSESP, hoje
Funasa), além de outros sespianos da velha guarda. Da nossa
turma de 1977, um faleceu agora em 2007, que foi o médico Dr.
José Raimundo de Aragão, nascido em Itabi e pessoa muito
querida em São Cristóvão, com o qual tive momentos muito
descontraídos. Rendo aqui uma especial homenagem a ele.
Ser médico é ser alegre é ser feliz. Somos nós médicos que
prevenimos doenças, curamos pessoas, salvamos vidas, aliviamos
as dores alheias, consolamos os necessitados. Embora a misteriosa
e metabólica confusão lingüística, foi o que eu aprendi com
os meus professores durante o curso de medicina. É verdade que
em algumas ocasiões, nem sempre as coisas correm bem, contudo
isto é natural. O médico não é um Deus. O médico é feito de
carne e osso, como qualquer ser humano. Embora não seja
perfeito, tanto quanto possível, ele deve ser competente, ser
rápido, ser preciso, ser seguro e até mesmo tentar ser
perfeito. Principalmente porque nós lidamos com nossos
semelhantes. Apesar das adversidades, manter sempre o bom-humor.
Vocês médicos conscientes, nós médicos conscientes, sabemos
que temos limitações. Ora bolas, vamos superá-las!
O escriba, que por "acaso" é médico, fez concurso
público em 1978 para ter acesso a Secretaria de Saúde Pública.
Depois de quase 30 anos recebe como "vencimento
efetivo", a alegre fortuna de R$ 634,84. Alegria rima um
pouco com dia, não é mesmo? Pois, mais alegrias, porque tenho
certeza e esperança de melhores dias. O dublê de escriba e
médico, formado em 1977, agora em dezembro de 2007, completará
30 anos de formatura. Três longas décadas. A maioria de meus
colegas de turma irão se hospedar em bons apartamentos no
"novo" Hotel da Ilha, na Barra dos Coqueiros e
comemorar uma data muito importante. Espero que todos estejam e
fiquem contentes. Não sei ao certo, mas acho que eles irão de
carro. O escriba, médico por "acaso", vai fazer o
possível para estar lá. Usando o meu curioso metabolismo
lingüístico, ousada e alegremente, tem a esperança de chegar
lá no meu helicóptero e vai ficar hospedado na suíte
presidencial.
Alegria, alegrias e muitas alegrias. Não falei? A palavra
adversária teve seu momento de glória lá em cima, no título.
No texto ela não teve e não tem vez. Desejo alegria aos meus
professores, alegrias aos meus colegas de turma e muitas alegrias
a todos os médicos de Sergipe. Afinal, hoje é um dia alegre.
Hoje é o Dia dos Médicos.
FONTE: http://www.jornaldacidade.net/2008/noticia_arquivo.php?id=77277
Links sobre a Auto-hemoterapia
Autohemoterapia: uma imunização com o nosso próprio
sangue
http://www.hemoterapia.org/
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia.htm
http://www.campanhaauto-hemoterapia.blogspot.com/
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/
http://autohemoterapia.fortunecity.com/
http://autohemoterapia.orgfree.com/
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/aht_portugues.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/aht_portugues.htm
http://autohemoterapia.orgfree.com/aht_portugues.htm
http://autohemo.multiply.com/links
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/387723
http://www.medicinacomplementar.com.br/tema130206.asp
http://amigosdacura.ning.com/
http://hssuffer.wordpress.com/auto-hemoterapia-sangue-que-cura
PDFs about Autohemotherapy:
https://sites.google.com/site/autohemotherapy/
Fóruns de discussão sobre AHT:
http://www.hemoterapia.org/
http://inforum.insite.com.br/39550/
http://inforum.insite.com.br/66763/
http://www.orientacoesmedicas.com.br/ver_opiniao.htm
Relatos (testemunhos) de usuários:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/doencas/links_completos.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/doencas/links_completos.htm
http://autohemoterapia.orgfree.com/links_completos.htm
http://www.hemoterapia.org/aht_hemoterapia_depoimentos.asp
Videos - youtube
Português:
http://www.youtube.com/worldautohemotherapy
http://www.youtube.com/eaglestv
Português e também Legendas em Inglês:
http://www.youtube.com/AHTenglish320x240
http://www.youtube.com/haroldoventura
http://www.youtube.com/autohemotherapy
http://videolog.uol.com.br/LuizFernandoSarmento
Legendas em Espanhol:
http://www.youtube.com/AHTespanol
http://www.youtube.com/smilersun
Documento Mundial sobre a
Auto-hemoterapia
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/documento_3_idiomas.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/documento_3_idiomas.htm
Autohemoterapia: una inmunización con nuestra propia
sangre
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/
http://autohemoterapia.fortunecity.com/
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/aht_espanol.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/aht_espanol.htm
http://www.autohemoterapia.net/
http://www.autohemoterapia.com/
http://autohemoterapia.4t.com/principal.htm
http://amigosdacura.ning.com/
PDFs about Autohemotherapy:
https://sites.google.com/site/autohemotherapy/
Videos con subtítulos en Español:
http://www.youtube.com/AHTespanol
http://www.youtube.com/smilersun
Videos con subtítulos en English:
http://www.youtube.com/AHTenglish320x240
http://www.youtube.com/haroldoventura
http://www.youtube.com/autohemotherapy
http://videolog.uol.com.br/LuizFernandoSarmento
Documento Mundial sobre la
Auto-hemoterapia
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/documento_3_idiomas.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/documento_3_idiomas.htm
Autohemotherapy: an immunization
with our own blood
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/
http://autohemoterapia.fortunecity.com/
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/aht_english.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/aht_english.htm
http://www.doc-koch.de/html_76/naturheil/eigenblut.html
http://instituteofscience.com/autohemo.html
http://www.angelfire.com/ca/instituteofscience/hemo.html
http://amigosdacura.ning.com/
PDFs about Autohemotherapy:
https://sites.google.com/site/autohemotherapy/
Videos with Spanish subtitles:
http://www.youtube.com/AHTespanol
http://www.youtube.com/smilersun
Videos with English subtitles:
http://www.youtube.com/AHTenglish320x240
http://www.youtube.com/haroldoventura
http://www.youtube.com/autohemotherapy
http://videolog.uol.com.br/LuizFernandoSarmento
World Document about the
Auto-hemotherapy
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/documento_3_idiomas.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/documento_3_idiomas.htm
AHT Twitter:
autohemotherapy:
http://twitter.com/autohemotherapy
AHTespanol:
http://twitter.com/AHTespanol
AHTbrasil:
http://twitter.com/AHTbrasil
AUTOHEMOTERAPIA
http://twitter.com/AUTOHEMOTERAPIA
AHT Facebook:
Auto-hemotherapy English
http://pt-br.facebook.com/people/Auto-hemotherapy-English/100001425771236
Autohemoterapia Español
http://pt-br.facebook.com/people/Autohemoterapia-Espanol/100001404622530
Autohemoterapia Brasil
http://pt-br.facebook.com/people/Autohemoterapia-Brasil/100001431861899
ebooks AHT (em formatos: pdf e chm)
Autohemoterapia Fatos e Fotos julho 2010 e Livretos
sobre a AHT compilado por Olivares Rocha:
http://www.4shared.com/dir/4fwfRoZQ/sharing.html
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/instalar_CHM_Autohemoterapia_Fatos_e_Fotos_julho_2010.zip
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/Autohemoterapia_Fatos_e_Fotos_julho_2010.zip(PDF)
http://pdfcast.org/pdf/auto-hemoterapia-por-olivares-rocha-livreto-de-2010
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/AUTOHEMOTERAPIA_teu_SANGUE_te_CURA_Olivares_Rocha_com_links_march_2010.zip
http://pdfcast.org/pdf/auto-hemoterapia-por-olivares-rocha-livreto-de-2008
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/PDF_AH_Livreto_Olivares_Rocha_2008_com_links.zip
HTML:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/AH_Livreto_Olivares_Rocha.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/AH_Livreto_Olivares_Rocha.htm
http://autohemoterapia.orgfree.com/AH_Livreto_Olivares_Rocha.htm
http://www.rnsites.com.br/HTML_AH_Livreto_Olivares_Rocha.zip
DVD AHT
download
Transcrição em Português:
Transcripción en Español:
Transcription in English:
http://www.4shared.com/dir/4fwfRoZQ/sharing.html
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/32079658-Auto-Hemoterapia-Conversa-Com-Dr-Luiz-Moura.pdf
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/Autohemoterapia_Contribucion_para_la_Salud_Espanol.pdf
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/Autohemotherapy_English_translation_version_2_2_Sept_2009.pdf
Online
Transcrição em Português:
http://www.rnsites.com.br/auto-hemoterapia-dvd.htm(*)
(* contém recursos de navegação)
http://docs.google.com/View?docid=ddq5qwkp_60fq37qknv
Outro endereço da transcrição, em formato .doc
http://www.rnsites.com.br/dvd_dr_luiz_moura.doc
Transcripción en Español:
090616 AHT Autohemoterapia livreto Versión en ESPAÑOL
Bertha Maria Sánchez - Revisión de términos médicos Dra.
Judith Acosta Arévalo:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/AUTOHEMOTERAPIA_Espanol.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/AUTOHEMOTERAPIA_Espanol.htm
Transcription in English:
0 080305 TRANSCRIPTION of the DVD REVISED
version VM LM LFS with numbering. Translated by Luiz Grasso,
Review: Janet Duncan e Tanya Moore. October 2008:
http://docs.google.com/Doc?id=ddq5qwkp_61gg74q3gs
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/TRANSCRIPTION_of_the_DVD.htm
http://autohemoterapia.fortunecity.com/TRANSCRIPTION_of_the_DVD.htm
http://autohemotherapy.blogspot.com/2009/05/dr-luiz-moura-dvd-lecture-english.html
PDFs sobre AHT também em:
http://pdfcast.org/
http://pdfcast.org/search/all/autohemoterapia
http://www.scribd.com/
http://www.scribd.com/search?cat=redesign&q=autohemoterapia&x=0&y=0